sábado, 4 de dezembro de 2010

Ele diz: não aguento mais.
Ela diz: o que que você não aguenta mais?
Ele diz: esse namoro, essas brigas.
Ela diz: mas que brigas?
Ele diz: tchau
Ela diz: volta aqui.
Mais tarde ela liga para ele.

Ela diz: O que ouve?
Ele diz: Coisas que contram para mim, de você.
Ela: Mas como assim? o que eu fiz?
Ele: você sabe, tchau, te amo.
Ela: mas....
(Ele desliga o telefone)
não como deveria.

No dia seguinte na escola.
Ela diz: ei, ainda não entendi.
Ele: quer que eu fale na frente de todos?
Ela: pode dizer, não há nada a temer.
Ele: Você me traiu.
Ela: mas eu não o trai, nunca faria isso e você sabe...
Ele: depois conversamos estou atrasado.

Naquele mesmo dia, ela liga pra casa dele e é a mãe dele que atende.

Ela: Alô, por favor, o seu filho está?
Mãe dele: Não, pensei que você sabia...
Ela: mas, saber de que?
Mãe dele: Ele fugiu...
Ela: mas há quanto tempo?
Mãe dele: eu fui ao quarto dele, e ele não estava, daí vi, uma carta.
Ela: está bem, obrigada, se precisar, estou aqui.

Após desligar, ela sai correndo do quarto e vai ao um lugar, que eles sempre iam. Ele estava lá, com cara de choro.

Ela: O que aconteceu? Porque fugiu?
Ele: por motivos.
Ela: mas que motivos? Eu te amo.
Ele: não como deveria
Ela: porque?
Ele: você me traiu.
Ela: Quer mesmo acreditar, em outras pessoas, ao em vez de mim?
Ele: não é assim, mas...
Ela: não é assim o que? Prefere acreditar em pessoas que tentam, separar nos dois?
Ele: como devo confiar em você?
Ela: lembra daquele dia que você me beijou assim que anoiteceu?
Ele: lembro.
Ela: lembra daquela promessa que eu fiz a você?
Ele: Sim.
Ela: qual era mesmo?
Ele: que você iria me trair por dois motivos.
Ela: quais eram?
Ele: primeiro: Se você morresse. Segundo: só quando nosso amor acabasse.
Mas isso não é motivo para acreditar em você.
Ela: Eu morri? Nosso amor acabou?
Ele: não, mas me disseam isso.
Ela: pois bem acredite em quem você quiser.
Ela sai desesperadamente de lá.
No dia seguinte, ela não aparece na aula. Ele se preocupa, ela não aprece durante dias.
Ele resolve saber aonde ela esta.
Ele liga para casa dela.
Ele: Por favor a Nathalia está?
Mãe da garota: Não ela não esta.
Ele: sabe aonde ela poderia ter ido?
Mãe da garota: eu não sei, também não me preocupo saber.
Ele: pórque?
Mãe da garota: porque ela fugiu, desde aquele dia que ela foi procurar você, desde então, ninguém mais a viu.
A mãe da garota desliga. ele sai a procura, e se lembra de um local favorito dela, ele sai correndo, não a vê,
logo a frente ele vê uma garota deitada, com uma poça enorme de sangue. ele sai correndo em direção, e vê uma carta escrita assim:
"Lembra, da outra promessa? que se doesse muito pra mim, eu não resistiria, tentaria de alguma forma, acabar com esta dor? A unica forma de te esquecer, era com a morete, pois nenhum outro garoto, conseguiria, preencher esse vazio, e que nem se eu chorasse um oceano a minha dor se esgotaria. E meu amor por você nunca acabaria."
Ele vira a garota, e vê que é sua amada, ele tenta de alguma forma faze-la voltar, mas não consegue, ele corre, corre o mais rapido que ele conseguia, vai até o quarto do pai, pega lápis e uma folha, e escreve:
"Lembra do que eu te disse: Se você morresse eu também morreria, que será eterno, e que nem a morte poderá me afastar de você? Pois bem, será assim.
Ele pega uma arma que há na gaveta do pai, e atira em sua gartanta.
Mas antes disso ele disse: NINGUÉM IRÁ IMPEDIR.
Foi um barulho muito forte, que estrondou todo o quarteirão, forte como o amor dos dois.

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