quarta-feira, 29 de junho de 2011
Aceita um café?
Aceita um café e minha vida ao lado da tua pelo menos pelos próximos 50 anos? Aceita um café fervendo, no ritmo do meu coração e infinitas partes de mim que são acariciadas ou seguradas por você -como preferir- assim como a xicara que se impõe sobre a mesa? Devo admitir, ao te encontrar me perdi e absurdamente, não tenho medo de nada que se pareça com o nosso passado, a principio desprezível para ser selecionado como história de amor. Não foi e mesmo que tivesse sido o presente faz contraste com o destino, mesmo eu não crendo nele. O erro foi todo meu mas não me culpo, o meu problema foi ter te colocado contra a parede por prazer e não por dever. Mas mesmo assim, ainda existe a pergunta: aceita uma xicara de café e a divisão do guarda-roupa comigo? E as brigas sem motivos depois da noite sem fim, por motivos bobos que não existem para os outros, só para nós. Aceita então uma xicara de café, com ou sem açucar... amargo, docê, pelando. Me responde devagar qualquer que seja a minha pergunta, mas é charme. E charme é charme, me ganha. Me desperta, me acorda! Mas, aceita? Aceita logo; que venho de brinde. Aceita uma xicara de café, que eu pago. Sem cessar os "Obrigados" e puxações de assuntos que não existem mais. Depois de quatro estações agora no inverno debaixo do edredom eu faço as contas e chego ao resultado de que: Eu ainda gosto. Gosto tanto que te ofereço, uma xicara de café só pra você ficar aqui. Que seja bom, mesmo que seja por dois minutos te assistir, assim, tomando uma xicara de café. Ainda estou procurando nos teus olhos, no teu sorriso maldoso e já procurei até no seu bolso - qual é o seu defeito? Talvez seja esse seu jeito negador que me conquista toda vez que te ofereço e recusa. Talvez esse café, no ponto te desperte. Te mantenha aqui, por mais tempo, acordado e comigo. Aceita uma xicara de café e uma mulher que não mede esforços nenhum para tomá-lo junto a você?
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