É estranho o jeito com que as pessoas o encaram, fazem dele um monstro, um sinônimo de dor, mas será mesmo que ele é tão ruim assim? Afinal, se ele fosse as pessoas não iriam querer senti-lo, mas diferente disso, as pessoas passam dias, meses e até anos atrás dele sem perceber que na verdade ele estava ao lado delas esse tempo todo e só elas não perceberam. Mas pouco importa, o importante é a sensação que ele traz, é uma mistura de medo e prazer, amargo e doce e ao mesmo tempo de dor. Sim, eu tenho medo dele, mas mesmo assim não vou fingir que não percebi quando ele chegou, não vou fazer desfeita e muito menos dizer que ele me fez mal, até porque, uma coisa ruim compara a dez coisas boas não é fazer tão mal assim. Se eu dependo dele? Completamente, pra mim ele é tudo que eu preciso e não preciso ao mesmo tempo. Se ele me deixa feliz? Sempre, ou quase sempre, na verdade, depende de como está o meu dia. Um dia me disseram que eu devia deixar de depender dele, ou então manerar um pouco no impacto que ele causa em mim, mas se eu fizer isso, qual vai ser a graça? Do que eu estou falando? Do amor e daquela estranha sensação de borboletas voando no seu estômago, de noites sem dormir e de lágrimas caindo por não ter dado certo. Se isso é bom? Depende do ponto de vista, algumas preferem a dor do que o amor, eu sinceramente prefiro os dois juntos, afinal, não existe nada comparado a dor do amor, você sentir tudo junto e ao mesmo tempo não sentir nada, você dizer que ama e ao mesmo tempo estar odiando ter que admitir isso. Chorar de ódio e gritar de alegria, ler frases e achar que todas são para você... É disso que eu estou falando. De você não saber definir nada do que sente mas saber exatamente o que está sentindo...
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